Câncer de pele e os cuidados para preveção
Dermatologista alerta sobre a prevenção do câncer de pele, especialmente em dias de calor intenso
O câncer de pele é uma doença que resulta de um crescimento anormal das células da pele. É o tipo de câncer mais comum no Brasil e pode ser prevenido com medidas simples.
Estamos no outono, mas o calor em Recife está cada dia pior! Para quem busca saúde e bem-estar, não deve esquecer da sua pele e dos cuidados o ano inteiro.
Nesta sexta-feira (4), Patrícia Breda, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a cirurgiã dermatologista Ana Gadelha, que falou sobre os cuidados para prevenir o câncer de pele.
Acompanhe a entrevista no player abaixo
A dermatologista falou sobre o aumento de casos de câncer de pele no Brasil
“A gente, infelizmente, ainda não tem uma notificação tão segura como em outros países, mas os casos, segundo o INCA, vem aumentando bastante. A gente vê isso no dia a dia do consultório”
Cirurgiã dermatologista Ana Gadelha/Foto: Divulgação
A Dra. Ana Gadelha também falou sobre a falta de seriedade com que as pessoas enxergam o câncer de pele
“Não é aquela coisa assim ‘ah se eu for tomar sol, se eu tiver um caso numa base celular eu vou lá na médica, ela vai tirar e pronto, aí eu volto a tomar sol’ muita gente faz assim, infelizmente.”
Ao ser serguntada sobre como se proteger nos dias de lazer na praia, Ana Gadelha afirmou
“Uma coisa que pode nos proteger e a gente saber que está protegendo a criança, é saber que não pode ter queimadura solar de maneira alguma. A queimadura solar é o grande marcador de câncer de pele no futuro.”
A cirurgiã dermatologista ainda continuou
“A gente tem que tomar cuidado ao máximo usando protetor solar nas mãos e nas áreas mais sensíveis, que a roupa com UV não cobre. Tem que estar reaplicando esse protetor solar.
Ana Gadelha explicou sobre quando devemos ligar o alerta em relação ao câncer de pele
“O alerta tem que estar sempre ligado, o ideal é que se vá anualmente a consulta dermatológica. Só nós, dermatologistas, podemos fazer essa diferenciação, que dá o primeiro passo nessa detecção precoce que quanto mais precoce, mais chance de cura.”