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CANCÊR INFANTOJUVENIL

Câncer infantojuvenil é o tema do 'Setembro Dourado' que reforça importância do diagnóstico precoce

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 80% dos casos de câncer infantil podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados

Criança paciente de leucemia.Criança paciente de leucemia. - Foto: freepik.com

O câncer infantojuvenil tem sintomas muito parecidos com doenças comuns da infância, o que torna o reconhecimento imediato um desafio. Os sinais incluem febre persistente, perda de peso, palidez, dor óssea, hematomas e caroços pelo corpo. Dessa maneira, as visitas regulares ao pediatra são indispensáveis para identificar qualquer sinal suspeito para câncer.

Entre os tipos de câncer mais frequentes estão leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático); o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal).Também são comuns: tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (fundo do olho), tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), osteossarcoma (ósseo) e sarcomas (partes moles).

Para falar mais sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a oncologista pediátrica do Hospital do Câncer de Pernambuco, Virgínia Almeida que falou mais sobre os cânceres infantojuvenis.

 

Oncologista pediátrica do Hospital do Câncer de Pernambuco, Virgínia Almeida. Foto: Divulgação

 

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Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Diferentemente dos cânceres dos adultos que podem ser prevenidos, as causas da maioria dos cânceres infantis ainda são desconhecidas. 


Daí a importância do diagnóstico precoce, permitindo a redução das complicações agudas e tardias do tratamento, como alerta a médica Virgínia Almeida. 

“Graças a Deus não é uma doença frequente, é uma doença rara, entre 1 e 3% de todos os cânceres, mas é muito marcante, porque a gente nunca espera que uma criança vá ter câncer. Nos cânceres da criança e do adolescente a gente ainda não tem esse conhecimento, provavelmente eles têm alguma alteração genética, alguma mutação, que herda da família, uma mutação própria que acontece neles e isso desenvolve o câncer.”

A especialista alertou para os sintomas que são parecidos com doenças comuns na infância e adolescência.
 


“Uma coisa que a gente tem que ficar muito atento é porque os primeiros sinais e sintomas de câncer nessa faixa etária da Infância e da adolescência são inicialmente parecidos com e doenças comuns e muitos deles começam com febre.  Então a gente tem que ficar muito atento, porque algumas situações específica, alguns sinais específicos fazem a gente ligar o alerta e poder dar esse diagnóstico precoce.”

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