Colesterol alto em crianças e adolescentes
"O maior percentual repousa sobre o sedentarismo e sobre a dieta", afirma o médico Clézio Leitão.
O colesterol alto é um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares e que mata cerca de 360 mil brasileiros por ano. E um dado preocupante é o crescimento dos casos em crianças e adolescentes. Para falar sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou, no Canal Saúde desta quinta-feira (24), com o clínico geral e professor da UFPE, Clézio Leitão.
O médico especificou os fatores de risco para colesterol alto em crianças e adolescentes.
“O maior percentual repousa sobre o sedentarismo e sobre a dieta, ou seja, hábitos de vida..
Nesse mundo contemporâneo, cooptados pelas redes e pelo mundo virtual. Então, não é incomum que crianças e adolescentes sofram daquele fenômeno chamado de “afunilamento do tempo”: ficam sentadas à frente de um computador ou de um smartphone, o que gera um sedentarismo”, afirmou.
Clézio Leitão
Clézio Leitão também forneceu dados sobre o índice de colesterol em crianças e adolescentes.
“É preocupante, porque crianças e adolescentes de dois a 19 anos, ou seja, um quarto da população brasileira, têm colesterol elevado. De forma mais clara, significa que de cada 100 jovens ou crianças atendidas, 25 vão ter colesterol elevado. Se a gente especificar que é o colesterol ruim, o LDL, vai para 20%, um em cada cinco. Já a população geral, 40% sofre de colesterol alto. Então, é realmente preocupante”, declarou.
A entrevista segue com mais informações sobre o colesterol alto em crianças e adolescentes, e você a escuta clicando no player abaixo:
Veja também
Sedentarismo: prejuízo para a saúde
