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Como manter o cérebro saudável

Ações que estimulam a capacidade intelectual humana podem prevenir doenças degenerativas, como lapsos de memória e o famoso "branco"

Foto: freepik.com/kjpargeter

Assim como o nosso corpo, nosso cérebro necessita de estímulos, de exercícios e "novidades". Sim, digamos que ele precisa ser incentivado a pensar, a raciocinar, a entender outros ensinamentos. Exercitar o cérebro pode aumentar a sua criatividade e até mesmo o nível de concentração nas atividades do dia a dia. Para falar sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha FM 96,7 conversou no Canal Saúde com a neuropsicopedagoga Andréa Negreiros.

Foto: Divulgação. Psicopedagoga Andréa Negreiros.

Exercitar o cérebro pode aumentar a sua criatividade e até mesmo o nível de concentração nas atividades do dia a dia. Isso vai te fazer muito mais produtivo na escola, faculdade ou trabalho. Para evitar o hábito natural de executar tarefas repetidamente, há um lembrete: tente estimular seu cérebro de outra forma, como assistir filmes, aprender instrumentos musicais, ouvir música, e fazer alguma atividade incomum. Isso incentiva o cérebro a trabalhar em um ambiente diferente, permitindo que você faça novas conexões de forma mais rápida e fácil.
 
A neuropsicopedagoga Andréa Negreiros explica se existe diferença entre exercitar a mente de um jovem e de uma pessoa na terceira idade.

“Vamos precisar entender melhor como esta condição de cada um. Por exemplo, uma criança que  apresenta as condições naturais de desenvolvimento tem mais facilidade do que um adulto idoso, porque os neurônios estão a todo vapor, e ainda não passaram por algumas podas. Já quando somos adultos existem outros fatores como as crenças, como algumas doenças que se instalam. E isso também vai comprometer o nosso desempenho. Lembrando que quanto antes a gente iniciar um treino cerebral, mais fortalecido esse cérebro  se torna e menos propício a doenças ele vai ser”

A neuropsicopedagoga Andréa Negreiros também desvendou o mito do nosso cérebro trabalhar de forma independente com o lado esquerdo e direito.

 “Antigamente se dizia que tínhamos um hemisfério direito e um hemisfério esquerdo e que eles trabalhavam independentes, mas na verdade o cérebro  trabalha num contexto como um todo, então existem áreas específicas que são estimuladas, acesas ou requisitadas em algumas tarefas. Então, por exemplo, quando estamos conversando, existem áreas do nosso cérebro que estão sendo ativadas. Então vai depender do que estamos fazendo. Quando podemos relatar que existe esse cruzamento dos dois lados? Se eu tiver uma lesão do lado direito, possivelmente o meu lado esquerdo vai ficar comprometido. Então precisamos estimular o cérebro como um todo, já que um (hemisfério) depende do outro. O cérebro trabalha como um todo, independente do que eu estou executando,” pontuou a neuropsicopedagoga Andréa Negreiros.

Quer ficar por dentro de todo o assunto? Ouça o Podcast completo no player abaixo.

 

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