AUTISMO

Tecnologia e autismo: a CAA dando maior inclusão para crianças Autistas

A Comunicação Aumentativa e Alternativa é um conjunto de estratégias e recursos que auxiliam indivíduos com dificuldades na comunicação verbal a expressarem pensamentos, necessidades e emoções de forma eficaz

Criança com TEACriança com TEA - Foto: Freepik.com

A comunicação é uma das principais dificuldades enfrentadas por crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente por aquelas que são não verbais ou têm habilidades comunicativas limitadas. Para atender a essas necessidades, as técnicas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) surgem como uma ferramenta crucial. O Sistema de Comunicação Aumentativa e Alternativa oferece um conjunto diversificado de métodos, desde símbolos e imagens até gestos e palavras escritas, possibilitando que pessoas autistas se comuniquem de forma mais eficaz.

A CAA é uma abordagem transformadora, a técnica permite que a pessoa com necessidade complexa de comunicação expresse suas necessidades e desejos, o que é essencial para melhorar sua qualidade de vida. Além disso, facilita a interação social e contribui para o desenvolvimento cognitivo e emocional, proporcionando uma forma de compreender e se conectar com o mundo ao redor.

Existem diversas formas de CAA que podem ser adaptadas para atender às necessidades individuais de cada pessoa com autismo. Uma das formas mais conhecidas é o uso de pranchas de comunicação, mas também existem chaveiros, quadros, rotinas visuais e outros recursos que utilizam símbolos e imagens para facilitar a comunicação. Esses métodos podem ser complementados por dispositivos eletrônicos, como tablets e computadores, que reproduzem palavras ou símbolos em voz alta, oferecendo uma comunicação mais rápida e eficiente.

Para falar sobre o assunto com mais detalhes, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou com a Fonoaudióloga da Clínica Ninho, Alexssandra Katherine, que falou sobre o Sistema de Comunicação Aumentativa e Alternativa que é subdividido em três partes.

 

Fonoaudióloga, Alexssandra Katherine. Foto: Divulgação


 


 
“Quando a gente fala de comunicação é um processo de troca de informações, ideias e sentimentos entre pessoas que podem acontecer de várias formas. Então essas formas podem incluir de forma verbal, que é através da fala, através do não verbal, que são gestos, expressões faciais ou através da questão visual. Já a linguagem pode ser escrita e pode ser oral, e também temos a fala, que seria somente à cerejinhas do bolo, e é justamente sobre a questão do controle motor, o controle da questão respiratória, a questão da articulação do som”
 


A especialista detalhou sobre o desenvolvimento natural das crianças e a importância do acompanhamento com um fonoaudiólogo

 

“Dentro da fono é essencial a gente avaliar e acompanhar a questão do processo das habilidades da comunicação do desenvolvimento e como é que a gente faz isso através de marcos. Então esses marcos vão identificar o que a criança com TEA está adquirindo de habilidades, e de acordo com a faixa etária se existe a necessidade de intervenção. Então dentro do marco do conhecimento a gente tem um ato de desenvolvimento da linguagem e da comunicação, então espera-se que crianças a partir de 0 a 3 meses comece a responder alguns sonhos, como virar a cabeça ou chorar. De quatro a seis meses tem que balbuciar aquelas palavrinhas mais simples, como  ‘ma ma ma ma’  ou imitar alguns sons, respondendo o seu nome. De sete a doze meses, espera-se que a criança consiga desenvolver aquelas palavrinhas mais simples como, ‘não’ ou ‘tchau’. De 1 a 2 anos de idade, o ideal é que a criança já saiba de 10 a 50 palavras, então podemos ver que é uma coisa gradativa que vai aumentando com o passar da idade.”
 


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