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FÉRIAS

Férias de neurodivergentes: dicas para os pais

Planejamento garante bem-estar de famílias com autistas e neurodivergentes durante as férias

Foto: UNICEF/ONU

A temporada de férias é um momento de descanso, mas para famílias com autistas e neurodivergentes, o planejamento é essencial para manter o equilíbrio e evitar retrocessos no desenvolvimento. Especialistas alertam que, mesmo em períodos de férias, a continuidade das terapias é fundamental para preservar as conquistas do ano.


Nas férias se devem escolher destinos que respeitem as necessidades dos autistas e neurodivergentes é o primeiro passo para uma experiência positiva. Locais com menor estimulação sensorial, como áreas rurais, são ideais para crianças sensíveis a ruídos, enquanto praias oferecem novas sensações com texturas como areia e água. 


Manter a rotina mesmo nas férias com as atividades adaptadas e incluir a opinião dos autistas e neurodivergentes nas escolhas fortalece o vínculo familiar e promove bem-estar. Dessa forma, mesmo em férias, é possível garantir evolução cognitivo-comportamental.


No Canal Saúde desta sexta-feira (17), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou com a psicóloga Rejane Brito, que passou dicas preciosas sobre como planejar as férias da melhor forma para as crianças autistas e neurodivergentes.


Acompanhe a entrevista completa acessando os players abaixo.


A psicóloga Rejane Brito salientou que o planejamento é muito importante nas férias, justamente para que haja o bem estar das crianças neurodivergentes.


“Os pais ou responsáveis devem prever aquilo que vai ser feito, então mesmo sendo férias é importante que haja um planejamento, que haja uma organização, ou seja, deve existir as dicas visuais que ajudam muito para que eles percebam o que é que vai acontecer e de que maneira vai acontecer” concluiu.

 

Psicóloga Rejane Brito. Foto: Divulgação


A especialista Rejane Brito ressaltou que não se deve, mesmo nas férias, esquecer da rotina de terapia das crianças, já que a melhora vem de um processo contínuo que não deve ser interrompido.  


“Vai existir uma rotina diferente, mas não se deve esquecer da rotina terapêutica, então se deve continuar cuidando do processo de prevenção dessa criança que é uma sequência diária” disse a psicóloga.

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