CANAL SAÚDE

Infecção urinária de repetição pode atingir 3 em cada 10 mulheres durante a vida

"A genitália da mulher fica muito próxima ao ânus, facilitando a contaminação da região", afirma urologista Felipe Dubourcq

Foto: Freepik

A infecção urinária é um problema muito comum tratado diariamente nos consultórios de urologistas e pode acometer até 50% das mulheres na faixa de 20 a 40 anos de idade, com vida sexual ativa. Desse total, cerca de 30% pode desenvolver a chamada infecção urinária de repetição, que se torna recorrente. Para falar sobre o assunto, o âncora Jota Batista, da Rádio Folha 96,7 FM, conversou, no Canal Saúde desta quinta-feira (17), com o urologista, Felipe Dubourcq.


O médico explicou como age a infecção urinária e porquê mulheres são mais vulneráveis à doença.


"Infelizmente, a mulher tem uma anatomia que facilita a chegada da infecção urinária, que é a entrada de uma bactéria ou a contaminação da urina por um protozoário, ou por um vírus, que faz com que ela reproduza esses agentes dentro do sistema urinário, causando irritação, desconforto e dor na hora de urinar. Isso porque a genitália dela fica muito próxima ao ânus, facilitando a contaminação da região", afirmou.

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Felipe Dubourcq orientou as pessoas a como evitar a infecção urinária e, ainda, o que fazer para que o problema não se torne de repetição.


"A forma e a frequência da higiene: toda vez que houver uma micção, por exemplo, sempre secar a região, não deixar umidade. Hoje, a gente recomenda isso também para o homem, principalmente o diabético que usa algumas drogas novas que são excelentes para controlar a glicose no sangue, mas que jogam a glicose para fora do corpo pela urina. Então, se a urina fica em contato com a pele da genitália masculina ou feminina, irrita a região e faz com que você tenha tanto balanites de repetição quanto vulvites de repetição”, disse o urologista.


O profissional falou, também, sobre as pessoas que estão mais suscetíveis a contrair infecção urinária. 


"A gente tem que, a partir da identificação da infecção, fazer um tratamento e, cada vez mais, individualizá-lo, porque as mulheres que estão no período da menopausa; as pessoas, tanto homem quanto mulher, que têm um intestino mais lento e constipado, têm uma possibilidade maior de infecção urinária. Esse,  pela presença das fezes na ampola retal, que faz com que haja uma reprodução maior das bactérias do trato urinário, facilitando a contaminação da região", declarou.
 

 

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