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LITERATURA

Livro “Crônicas de Uma Cidade Perfumada” é destaque no Espaço Mulher da Folha FM

A obra relata vivências de infância e juventude de uma geração da Cidade do Paulista

vista aérea do centro de Paulistavista aérea do centro de Paulista - Foto: divulgação, Prefeitura do Paulista

A história de jovens moradores de uma comunidade da Cidade do Paulista, na Grande Recife, conhecida entre os moradores antigos como “a Vila”, é o enredo do livro “Crônicas de uma cidade perfumada”, se reportando ao cinturão verde e o aroma dos eucaliptos, que existia naquela cidade, escrito pela paulistense e bibliotecária Veronice Oliveira, que vai ser lançado em evento no Colégio Anita Gonçalves, às 19h do próximo sábado (22). Segundo a autora o livro surgiu devido às conversas com os seus irmãos, sobre as lembranças infanto-juvenis na época que moravam na Cidade das Chaminés, como Paulista é conhecida. A denominação se deve à época histórica das fábricas têxteis criadas pelo então comendador Arthur Lundgren. Hoje as imponentes chaminés, das indústrias já demolidas, são tombadas como Patrimônio histórico do Município e destaques nas modernas construções do shopping Paulista North Way e do Conjunto Residencial Parque Aurora.

Em entrevista à Patrícia Breda, na Rádio Folha 96,7 FM, no quadro Espaço Mulher, a autora Veronice Oliveira ressaltou, com certa nostalgia, que toda a família já mudou da cidade, mas nunca deixaram suas “preciosas memórias” se apagarem daquele tempo e lugar. Ela esclarece que escreveu a primeira crônica chamada “A Vila”, referente ao bairro tradicional de Torres Galvão onde morou, e que publicou na página do facebook Paulista – História e Memória, com grande repercussão, com muitos likes e comentários, o que a levou à produção do livro. “Foi um processo prazeroso de autoconhecimento e descobertas da importância do registro individual e coletivo de uma geração, em uma época e espaço muito especial.” Ressaltou a autora.

Para Veronice Oliveira foi difícil exercer o papel de personagem, narradora e autora ao mesmo tempo, mas – acrescenta- “a responsabilidade de deixar esse registro era imperiosa, não só para mim, mas também para meus contemporâneos. Recomponho fatos, evoco e compartilho acontecimentos típicos de uma infância e juventude, nos turbulentos anos da segunda metade do século XX, em uma Paulista bucólica, incrivelmente verde e inesquecível, para quem viveu nesses idos. Nosso proposito é deixar uma pequena contribuição para perenizar essa memória. É uma sensação muito especial de ter vivido num lugar e num tempo mágico, com a sensação de que estava vivendo numa aldeia, mas ao mesmo tempo tão próxima do Recife.” Relembra.

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