O papel dos pais na educação dos filhos para a vida adulta
O entrevistado da vez foi o psicólogo Francisco Araújo, especialista em Neurofeedback.
Segundo especialistas, os pais são as pessoas mais importantes na vida das crianças, para a formação de adultos equilibrados, amorosos e em condições de enfrentar as dificuldades que a vida lhe apresenta. Para muitos pais fica sempre a dúvida de como educar: se com autoritarismo ou liberalidade. Será que há uma fórmula para isto? Para falar sobre o tema, o âncora Jota Batista entrevistou o psicólogo Francisco Araújo, especialista em Neurofeedback.
O doutor iniciou o bate-papo falando sobre a necessidade de ser firme, mas sem ser autoritário. Para ele é importante dizer não, mas de uma forma não agressiva. Os pais precisam criar uma maneira de dar à criança um limite.
Essa firmeza é necessária e não precisa ser de uma forma autoritária. O pai vai interferir, vai ser assertivo, e vai aprender como fazer isso, pois com o tempo vai obter bons resultados”, comentou.
Durante a entrevista o especialista destacou que as primeiras informações que recebemos no início da vida, são poderosas, destacando a importância dessas informações para nosso desenvolvimento.
O que nós podemos destacar é que essa forma como recebemos essas informações, como elas foram transmitidas, têm um papel muito maior do que nós imaginamos. Nós vamos aprendendo e vamos nos adaptando às situações, mas essas informações iniciais em nosso ambiente são muito poderosas, chegando a ultrapassar as informações dos níveis genéticos dos nossos temperamentos, daquilo que nós recebemos”, destacou Francisco.
Ele continuou explicando que até os quatro anos de idade o poder de aprendizagem de uma criança é extraordinário. Nesse período a criança tem o cérebro desenvolvendo e as frequências cerebrais nesse momento são ondas mais lentas que são apropriadas para o aprendizado.
A criança faz esse “download” de uma forma tão completa e consciente que fica gravado experiências de uma forma muito forte. Naturalmente conforme cresce essa frequência, vão se tornando mais rápidas, porém continuamos aprendendo. Se eu tenho na minha adolescência ou pré adolescência uma continuidade com os pais dentro do estilo de cuidar, de educar essa criança, esse aprendizado continua e é muito importante”, finalizou o doutor.
A entrevista na íntegra está no Podcast Canal Saúde. Você escuta clicando no player abaixo, ou no seu agregador de podcast preferido.
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