Os cuidados para evitar gravidez de risco
O obstetra Elias Melo foi entrevistado no Canal Saúde desta segunda-feira (05)
A gravidez é um processo complexo, que exige muito da saúde da mulher. Ainda assim, nem todas terão uma gestação de alto risco. Esta condição caracteriza-se como “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada”. Para falar sobre o assunto, o apresentador Jota Batista conversou, no Canal Saúde desta segunda-feira (05), com obstetra, especialista em partos de alto risco, Elias Melo.
O médico destacou que geralmente a gravidez se dá de formas sem complicação, mas que existem problemas exclusivos do período gestacional.
De uma forma geral, em mais de 80% das vezes, a gravidez é um processo fisiológico, não há doenças associadas. Mas, em um percentual menor, de 15 a 20%, algumas coisas que não deveriam acontecer, acontecem. Por exemplo, uma pressão alta que só surge na gravidez, uma diabetes que só surge durante a gravidez”, explicou.
Segundo o obstetra Elias Melo, a idade da gestante é importante, mas não é determinante para uma gravidez de risco.
A partir dos 35 anos, a gente considera, pela idade, uma gravidez de risco, porque, quando se faz uma análise dos dados que dispomos da população, percebe-se um aumento de risco em relação à população como um todo. Isso não significa que uma mulher de 37 anos terá uma gravidez de risco, fora a questão da idade, porque pode ser uma pessoa que se cuida, que faz exercícios físicos, com o peso esperado para a idade. Então o fator idade é uma diretiva geral usada para a população geral, mas tudo depende do indivíduo”, relatou.
O profissional de saúde chamou a atenção também para o fato de que toda gravidez de gêmeos deve ser acompanhada cuidadosamente por um especialista por ser considerada uma gravidez de risco.
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