Logo Folha de Pernambuco

CANAL SAÚDE

Os riscos do consumo diário de alimentos industrializados

A nutricionista Adriana Oliveira foi entrevistada no Canal Saúde desta segunda (7)

Foto: Pexels

Com a correria do dia a dia é comum recorrermos a alimentos industrializados. Dependendo da quantidade e frequência eles aumentam risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, gordura no fígado, comprometimento da função renal e cardíaca, além de vários tipos de câncer. Para falar sobre o assunto, Patrícia Breda conversou, no Canal Saúde desta segunda-feira (7), veiculado pela Rádio Folha 96,7 FM, com a nutricionista Adriana Oliveira.

A profissional explicou que temos a necessidade de comer coisas mais práticas por motivo de horário de trabalho, ou porque mora sozinho e não quer cozinhar. Os alimentos industrializados possuem uma quantidade de açúcar, sódio, corantes e conservantes altos que fazem mal à saúde. 

“No caso do sódio pode elevar a pressão arterial e nos açúcares adicionados que fazem com que possamos desenvolver diabetes tipo 2, como também a piora da função renal para pessoas que já tem tendência ou até mesmo quem não tem acaba desenvolvendo”, explicou a especialista.  

Ela explica também que tudo depende da frequência e da quantidade do consumo destes alimentos, pois para manter esses alimentos na prateleira do supermercado por muito tempo, mantendo sabor, textura, cor, cheiro agradável eles precisam de muito aditivos. 


“Temos que ter muito cuidado com essa quantidade, pois são alimentos que têm cheiro, crocância muito atraente e por isso queremos comer cada vez mais. Quando a indústria fabrica esse alimento pensa nisso. Dependendo da frequência e quantidade da para colocar esses alimentos no nosso dia-a-dia”, disse Adriana. 

Por fim, a médica falou sobre a ingestão alimentar do bebê. Para ela, a idade ideal para a mãe começar a oferecer os alimentos é a criança acima dos 6 meses de idade.  É importante que esses alimentos sejam realizados de forma separada, evitando dar papinhas, para que a criança entenda quais alimentos está consumindo conhecendo a textura do alimento, e que consiga pegar com as mãos. 

A criança é muito seletiva dependendo da idade que ela estiver, mas se não for ofertado, a mãe não tiver o hábito de ofertar frutas e legumes para essas crianças dificilmente elas vão aprender comer na adolescência ou até mesmo na juventude, e sempre vai achar essas comidas de saquinho, industrializada os lanches mais gostosos”, alertou.       

Você acessa a entrevista na íntegra clicando no player abaixo ou no seu agregador de podcast preferido.
 

 

Veja também

Sedentarismo: prejuízo para a saúde
SEDENTARISMO

Sedentarismo: prejuízo para a saúde

Racismo e saúde emocional: como o trauma afeta as vítimas
RACISMO

Racismo e saúde emocional: como o trauma afeta as vítimas

Newsletter