REFLUXO

Os riscos do refluxo em bebês

O refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago, que pode ter ou não, regurgitações e vômitos

Foto: freepik.com

A doença do refluxo gastroesofágico depende de alguns fatores, como anormalidades motoras, relaxamento transitório do esfíncter que separa o esôfago do estômago, problemas anatômicos, além dos hábitos de vida. Conhecer a história clínica da criança e o exame físico detalhados são essenciais para o diagnóstico. No entanto, também é importante avaliar outras possibilidades que podem apresentar-se com refluxo ou vômito. Por meio dos exames complementares procura-se documentar a presença de refluxo gastroesofágico ou suas complicações, estabelecer relação entre o refluxo e os sintomas, avaliar a eficácia do tratamento e excluir outros diagnósticos, como alterações anatômicas ou malformações.

Existem diversos exames para investigação de refluxo e/ou vômitos, entre eles: endoscopia digestiva alta e radiografia contrastada de esôfago-estômago-duodeno.

As doenças metabólicas hereditárias, como galactosemia (causada pela falta de uma das enzimas necessárias para metabolizar o açúcar do leite) e intolerância à frutose hereditária e anomalias anatômicas, como um estreitamento do esôfago podem a princípio imitar os sintomas do refluxo, porque eles causam episódios repetidos de vômitos. Contudo, essas anomalias são mais sérias e podem progredir para vômito e outros sintomas de obstrução, tais como dores abdominais, apatia e desidratação.

Para falar mais sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a cirurgiã pediátrica, Luziane Sabino que tranquilizou as mamães de primeira viagem
 

Cirurgiã pediátrica Luziane Sabino. Foto: Divulgação

 

“Para as mãezinhas que estão começando e que vão se deparar com as primeiras golfadas, a primeira coisa que a gente tem que saber é que todo o refluxo é normal existem tanto em crianças, como em adultos. E o refluxo é o conteúdo do estômago que volta através do esôfago para a boca do bebê ou da criança, então isso é um fenômeno normal, isso acontece quando o estômago ele tá um pouco mais cheio e nos bebês ainda mais frequente porque essa válvula que a gente tem entre o esôfago e o estômago, nos bebês ainda está imatura, e a medida que essa criança cresce normalmente é que isso vai diminuir”


Ficou interessado? Ouça o podcast completo acessando o player abaixo.


 


A especialista deu dicas para as mamães após a alimentação dos bebês
 


“O ideal é que após a alimentação a criança não deite por pelo menos 30 minutos após a mamada ou do leite da mamadeira, para poder evitar da criança ficar deitada, já que deitada facilita esse refluxo, outra coisa é sempre colocar pra arrotar após a dieta.”


 

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