Saiba os riscos do ataque isquêmico transitório ou mini-derrame
O risco de complicações mais sérias com o acidente vascular cerebral é maior durante as primeiras 24 a 48 horas
Para quem tem hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, excesso de peso, fuma ou usa álcool em excesso, o risco de sofrer um mini AVC, ou derrame cerebral é mais presente. Pode-se chamar de Ataque Isquêmico Transitório. Para falar mais sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha FM 96.7, conversou com o neurocirurgião João Gabriel Ribeiro, no Canal Saúde, nesta sexta-feira (22).
O neurocirurgião destacou que o mini derrame, também chamado de ataque isquêmico transitório, não deixa sequelas.
“O mini derrame é um vaso que fechou e o nosso corpo se encarregou de obstruir. São sinais e sintomas a dificuldade na fala, dificuldade para mexer um braço ou uma perna, o que ocorre de forma temporária e que sem nenhum tratamento volta posteriormente a função normal”, disse.
Já com os jovens, o especialista explica que o AVC geralmente ocorre por obstruções maiores dos vasos e são, em alguns casos, ligadas a problemas genéticos.
“O idoso ele é mais sensível a esse fechamento, então o idoso tem pequenas lesões no cérebro que podem levar a grandes repercussões. Por outro lado, o jovem tem um potencial de recuperação melhor que o idoso, mas está propenso a ter eventos maiores por conta das causas geralmente associadas a doenças genéticas. A gente chama um AVC no jovem, um paciente abaixo de 45 anos, então as causas de AVC nessa população, estão geralmente ligadas a problemas genéticos e alguns distúrbios que podem levar a AVC mais grave”, finalizou o especialista.
Quer ficar por dentro de tudo sobre o mini AVC? Ouça o podcast completo no player abaixo.