Saúde do homem: rastreio do câncer de próstata o ano todo; ouça
O médico urologista, Clóvis Fraga, falou sobre o assunto no Canal Saúde desta quarta-feira (24)
Todos os anos, a campanha Novembro Azul alerta para a necessidade do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Mas o rastreio da doença não deve esperar a data para ser realizado. O adiamento de consultas, exames e cirurgias eletivas, em alguns casos, como os de câncer, tem potencial de acarretar piora do quadro clínico, incrementando dificuldade ao tratamento e reduzindo as chances de cura. A literatura médica é consensual em afirmar que, a exemplo de um quadro de câncer, quando o tratamento é prontamente iniciado, as chances de cura da doença são maiores. Para falar sobre o tema o âncora, Jota Batista, entrevistou o médico urologista, Clóvis Fraga, no programa Canal Saúde desta quarta-feira (24), veiculado pela Rádio Folha 96,7 FM.
O exame deve ser feito, pelo menos, uma vez ao ano. De acordo com o profissional de saúde, a idade atualmente recomendada para iniciar o rastreio de problemas na próstata é a partir dos 50 anos de idade, e não mais aos 40, como recomendava-se antigamente.
As sociedades científicas vêm avaliando a questão da idade e, hoje, existe um consenso que, em condições normais, sem histórico familiar e sem absolutamente nenhum fator de risco mais severo, a partir dos 50 anos, o homem deve procurar fazer seu rastreio de próstata anual”, afirmou.
Clóvis Fraga, explicou, também, como é rastreado o câncer de próstata.
O primeiro exame é o de sangue, que é o PSA (Antigénio Específico da Próstata), onde, se houver alguma alteração para acima do patamar de dois e meio, esse PSA passa a ser considerado suspeito e, portanto, carece de uma investigação maior. O toque retal é o exame clínico prostático, também bastante importante, muito embora, isoladamente, não seja tão relevante para o diagnóstico de câncer, uma vez que ele diagnostica em torno de 20 a 25% dos cânceres de próstata. Quando se junta histórico médico familiar, PSA e toque prostático, há uma probabilidade maior de chegar ao diagnóstico de câncer, caso ele esteja presente”, concluiu o urologista.
Você escuta a entrevista na íntegra no Podcast Canal Saúde, clicando no player abaixo, ou no seu agregador de podcast preferido: deezer, spotify e soundcloud.
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