CANAL SAÚDE

Síndrome de Burnout ou Esgotamento Profissional: como identificar?

Cerca de 30% dos trabalhadores sofrem da doença no Brasil

Foto: Freepik

Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. Aproximadamente 30% dos trabalhadores sofrem da doença no Brasil. Para falar sobre o assunto, Patrícia Breda, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou, no Canal Saúde desta segunda-feira (19), com a psiquiatra, Adriana Zenaide Figueira.


A médica iniciou a entrevista esclarecendo algumas questões relacionadas ao Burnout, além de citar sintomas causados pela síndrome.


“Muita gente acha que a Síndrome de Burnout é uma doença psiquiátrica, mas não é. Isso acaba sendo um tema polêmico, mas na própria Classificação Internacional das Doenças (CID), ela está na área das doenças relacionadas ao trabalho. A síndrome, por si só, pode ser diagnosticada e definida como uma exaustão emocional, uma diminuição do prazer relacionado ao trabalho, diminuição da realização profissional. Todos os sintomas estão associados ao ambiente em que o trabalhador está inserido”, disse a psiquiatra.

Psiquiatra Adriana Zenaide Figueira


Adriana Zenaide também explicou a relação entre Síndrome de Burnout e doenças psiquiátricas, que se confundem entre si mas são coisas diferentes.


“A gente entende o Burnout como um fator de risco para a depressão ou para os transtornos ansiosos, como também os transtornos ansiosos e a depressão podem ser fator de risco para o Burnout, mas são doenças diferentes”, afirmou.


Ela relatou, ainda, o que pode ser feito uma vez que se tem o diagnóstico de Síndrome de Burnout.


“Se for estabelecido um quadro psiquiátrico concomitantemente, como uma depressão ou um quadro ansioso, vai precisar do acompanhamento com médico e uso de medicação se for indicado. Vai sempre precisar de terapia e cuidar dos hábitos de vida: dormir bem, se alimentar bem, praticar atividade física. Com a terapia, o paciente pode entender melhor quais são os seus limites, que a jornada de trabalho não está sendo saudável e talvez até mudar de emprego”, declarou. 


Você acessa a entrevista na íntegra através do player abaixo.
https://open.spotify.com/episode/14CnPaOVQI9MtW0WMyIsUQ?si=09ca41fgTbyyZwsKwzZujg&nd=1

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