MPOX

Varíola do macaco (Mpox): sintomas, transmissão, tratamento e cura

Doença passou a ter alerta global pela OMS

Paciente com lesões na pele provocadas mpox, na República Democrática do CongoPaciente com lesões na pele provocadas mpox, na República Democrática do Congo - Foto: CDC/Brian W.J. Mahy

A varíola do macaco, também chamada de Monkeypox ou Mpox, é uma doença rara causada por um vírus cujo os sintomas são calafrios, dor muscular, cansaço excessivo e o aparecimento de bolhas e feridas na pele, que podem coçar ou ser doloridas.

A transmissão da varíola dos macacos pode acontecer através do contato próximo e prolongado com as feridas e secreções respiratórias liberadas pela pessoa infectada ao tossir ou falar.

Na presença de sinais e sintomas indicativos de varíola do macaco, é importante ir ao hospital para confirmar o diagnóstico, prevenir a transmissão para outras pessoas e iniciar o tratamento adequado, que geralmente inclui o uso de remédios para aliviar os sintomas.

Para falar sobre o assunto com mais detalhes, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a médica infectologista, Sylvia Lemos Hinrichsen que falou mais sobre a situação atual da doença.

 

Infectologista, Sylvia Lemos Hinrichsen. Foto: Divulgação

Segundo a especialista , os primeiros sintomas da varíola do macaco são: bolhas e feridas na pele, que coçam e doem; febre; calafrios; dor de cabeça; dor muscular; cansaço excessivo, dor nas costas.


Ainda de acordo com ela, estes sintomas costumam surgir cerca de 5 a 21 dias após o contato com o vírus, e duram entre 14 a 21 dias. As bolhas costumam surgir primeiro no rosto e mucosa oral, espalhando-se depois para o resto do corpo e atingindo, principalmente, as extremidades, como a palma das mãos. Em alguns casos, pode também surgir bolhas e feridas na região genital, além de inchaço no pênis e dor na região anal.

“Em 2022 nós tivemos um surto que saiu da África, já que a Mpox na realidade é uma zoonose. Zoonose é uma doença que acomete animais como a leptospirose, como a leishmaniose e ali no reduto dela, e a gente entra dentro do lugar dela, justamente com as viagens, com todo esse deslocamento das pessoas, é isso que acontece, a doença saiu da África em 2022 foi estabilizada, mas agora ela voltou a acontecer novamente, porque é uma doença altamente transmissível, acomete pessoas, principalmente as que estão em contato próximo com secreções ou mordida de roedores e de contato com macacos, lá naquela região, por isso que a Organização Mundial de Saúde colocou novamente esse alerta.”


A especialista destrinchou sobre os riscos da Mpox 


“Os casos graves podem levar à morte, principalmente os extremos de idades, ou seja, crianças muito pequenas e pessoas envelhecidas com mais de 60, 70,  80 anos, principalmente se tiver alguma comorbidade, como pessoas diabéticos, pessoas que tomam imunossupressores, pessoas com HIV, pessoas que têm a saúde debilitada. Então essa doença pode se tornar grave porque a princípio ela vem como um processo viral, você nem sabe que está tendo ela e em qualquer momento é que começa a surgir lesões, as bolhas que contém secreção. E essa secreção que ficam dentro dessas bolinhas, elas é que fazem com que as pessoas transmitem de uma forma tão rápida”
 


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