Varizes: como cuidar com o calor?
Tratamentos podem incluir medicamentos, escleroterapia, laser ou até cirurgia
O verão intensifica os sintomas das varizes no verão, como inchaço, dor e sensação de peso nas pernas. O calor dilata as veias, agravando o problema, o aumento da temperatura corporal pode levar a um acúmulo de sangue nas veias varicosas, intensificando os sintomas. Para aliviar o desconforto, é recomendado usar meias de compressão, elevar as pernas com frequência, evitar ficar muito tempo em pé ou sentado e praticar atividades físicas regularmente.
Roupas leves e confortáveis, como tecidos naturais e calçados abertos, ajudam a manter as pernas frescas, prevenindo as varizes. É importante evitar roupas justas e sapatos de salto alto, que dificultam a circulação sanguínea.
Para um tratamento mais eficaz das varizes no verão, é fundamental consultar um angiologista, o médico poderá indicar o tratamento mais adequado para cada caso, que pode incluir medicamentos, escleroterapia, laser ou cirurgia. Lembre-se, cuidar das varizes é fundamental para prevenir complicações mais graves e garantir mais qualidade de vida.
Para falar sobre o assunto com mais detalhes, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou nesta sexta-feira (12) com a angiologista e cirurgiã vascular Beth Moreno.
Acompanhe a entrevista completa acessando os players abaixo.
A angiologista Beth Moreno explicou o porquê das mulheres terem maior incidência de casos de varizes
“Nas mulheres, a proporção é bem maior. A cada cinco mulheres que desenvolvem varizes só um homem desenvolve varizes. Mulheres têm vários fatores como a gestação e o fator dos hormônios que favorecem também o aparecimento das varizes”
A médica Beth Moreno explicou melhor os sintomas das varizes e alertou para problemas posteriores caso não haja tratamento
“A veia pode ficar dura, dolorida e avermelhada. Com o tempo a pele vai sofrendo e vai começando a aparecer pigmentações escuras na pele, essa pele pode ficar mais fina e também mais frágil chegando ao estado final extremo, que é a úlcera”