Logo Folha de Pernambuco
SAÚDE

Viroses adquiridas no Carnaval ainda circulam, alerta Infectologista Filipe Prohaska

Viroses se espalham: cuidados com hidratação e repouso são fundamentais, alerta infectologista.

Dr. Filipe ProhaskaDr. Filipe Prohaska - Foto: Divulgação

Muitas pessoas estão enfrentando sintomas de viroses adquiridas no carnaval, como dor de barriga, diarreia e dor de garganta. A aglomeração e a falta de cuidados com a imunidade contribuem para a disseminação de viroses respiratórias e intestinais, incluindo resfriados, gripes e até COVID-19.
 

Além dos sintomas tradicionais das viroses adquiridas no carnaval, como febre, dor de garganta e coriza, muitas pessoas estão enfrentando agravamento de problemas respiratórios e intestinais. O clima instável e o ritmo intenso dos festejos de Carnaval, com exposição a mudanças bruscas de temperatura e aglomerações, contribuem para o enfraquecimento do sistema imunológico. Isso torna o corpo mais suscetível a infecções virais, aumentando o risco de complicações e dificultando a recuperação.


Para falar sobre estas viroses, o âncora Jota Batista, da Rádio Folha (96,7 FM), conversou no Canal Saúde com o infectologista, Dr. Filipe Prohaska.

 

Acompanhe a entrevista acessando o player abaixo

 

 

O infectologista Dr. Filipe Prohaska falou sobre qual a melhor forma de tratamento para as viroses 

 

Olhe, as viroses como um todo, o tratamento é repouso, hidratação e boa alimentação. Por vezes você tem que tomar alguma medicação para melhorar a dor, para melhorar a febre, para melhorar a náusea. Mas se você não para, se você não faz um repouso, isso vai se persistindo, vai continuando e vai durando mais tempo.

 

Filipe Prohaska lembra da importância do descanso no tratamento

 

Então a doença viral, se você consegue descansar, repousar, alimentar e se hidratar bem, os 5 a 7 dias as coisas já devem ter se resolvido. Você volta como se um caminhão tivesse passado por cima de você. Não volta do mesmo jeito que era antes.

 

Ao ser perguntado sobre o uso de máscara, o Dr. Filipe Prohaska falou


Não, a gente tá numa fase muito diferente da das doenças, do que a gente vivenciou nos últimos anos. Eu acho que máscara, não. Mas perdemos a higienização das mãos. Todo mundo andava com álcool em gel, higienizando as mãos com frequência de forma adequada e isso foi perdido. Eu acho que muito mais importante hoje é você ficar usando o álcool em gel, como a gente utilizava na época da pandemia, do que o uso de máscara.

Veja também

Newsletter