Logo Folha de Pernambuco

Sabores

Carboidrato é sempre o vilão da dieta?

Saiba como incluir corretamente o nutriente mais polêmico em linha reta

Carboidrato na feiraCarboidrato na feira - Foto: Arte/Folha de Pernambuco

Quem diz que não emagrece porque ainda consome carboidrato, deve rever essa fala com calma. Ou melhor, saber para que serve o nutriente em questão e quais alimentos são seguros para o equilíbrio do corpo. Essa noção, em meio a dietas restritivas, evita que uma fonte de energia essencial para o funcionamento do organismo seja banida do cardápio. Sem ela fica difícil executar funções básicas do dia a dia, como o simples fato de levantar da cama e ir à academia.

Para início de conversa, os carboidratos são moléculas orgânicas formados por carbono, hidrogênio e oxigênio, podendo ser denominados como glicídios, hidratos de carbono ou ainda açúcares - e cada um atua de uma forma no corpo. Segundo a nutricionista Larissa Vila Nova, ele é essencial para atividades básicas do cotidiano. “Então, quando ocorre restrição excessiva, o corpo depleta massa magra, que não é favorável, para ser usada como combustível”, aponta.

Mas para entender o que pode ou não ser consumido, vale ficar atento à sua composição química, pois eles podem ser separados em monossacarídeo (como a frutose encontrada nas frutas), dissacarídeo e polissacarídeo. “Os bons carboidratos são aqueles que estão na natureza como raízes, tubérculos, leguminosas, frutas, verduras e cereais integrais.

Leia também:
Desnutrição e obesidade: dois enormes problemas
Nutrição Comportamental

Já os carboidratos ruins são aqueles que não são encontrados na natureza e que passaram pela industrialização, como doces, bolos, sorvetes, refrigerantes, produtos de panificação e sucos”, diz a especialista, ao distinguir os alimentos que, durante a digestão, podem ser transformados em glicose mais lentamente (que é o indicado) ou não. Eis a diferença entre os itens naturais e industrializados. “Os carboidratos ruins são cheios de açúcar, o que prejudica o emagrecimento, pois eleva a glicose (açúcar no sangue) e faz o corpo liberar muita insulina, fazendo a pessoa engordar”, completa.
Farinha branca: saiba usar!
O ingrediente básico para diversos preparos é também o mais polêmico no quesito carboidrato. A farinha branca, feita com trigo, passa por um processo de refinamento que remove totalmente a casca envolvendo o grão. Moído bem fininho, fica mais fácil utilizar nas receitas de vários preparos e ainda receber glúten - proteína que dá crescimento à massa. Some tamanha interferência industrial à inclusão de aditivos favoráveis para o seu uso no mercado, mas nem tanto para a manutenção da saúde.

“Por isso é interessante que a farinha branca, comum na preparação de alimentos, como pão branco e macarrão, seja substituída pela farinha de trigo integral. Além da quantidade de fibras que vão ajudar na questão do controle glicêmico e saúde intestinal, também garantem mais saciedade a quem consome”, sugere a nutricionista Jeane Kelly Bortoletto, do Espaço Saúde, no Cabo de Santo Agostinho. Na versão integral, a casca do grão se mantém ao longo do processo industrial, incluindo outros elementos nutritivos do trigo, que podem fazer bem à saúde, a exemplo do germe. O resultado é uma farinha com maior concentração de ferro, fósforo e magnésio.

Veja também

50 Best: Ranking vai revelar os 50 melhores restaurantes da América Latina, no Rio de Janeiro
50 BEST 2024

50 Best: Ranking vai revelar os 50 melhores restaurantes da América Latina, no Rio de Janeiro

Festival Bar em Bar encerra edição com evento aberto em Boa Viagem
ENCERRAMENTO

Festival Bar em Bar encerra edição com evento aberto em Boa Viagem

Newsletter