Gastronomia

Com Paola Carosella, "Minha mãe cozinha melhor que a sua" estreia neste domingo (29)

Novo programa gastrô estreia com proposta leve na televisão

Novo programa terá famosos na disputaNovo programa terá famosos na disputa - Foto: Globo/ Cadu Pilotto

Se há tempos a TV aberta compreende a força dos programas culinários em horário nobre, é chegado o momento de um novo capítulo ser exibido nas telas, a partir deste domingo (29). É quando a Rede Globo estreia o reality “Minha mãe cozinha melhor que a sua”, no turno da tarde, amenizando o atrativo da rivalidade gastrô e abrindo espaço para a afetividade relacionada à comida e família.

 

Com pressão e afeto
Se o projeto entregar o que promete, este será um caminho leve de percorrer nos finais de semana, sob o comando do humorista Leandro Hassum e o júri formado pelos chefs João Diamante e Paola Carosella. Mas antes de chegar nos dois profissionais de cozinha, saiba que a dinâmica da nova atração apresenta três diferentes duplas de mães e filhos famosos vestindo o avental e competindo entre si em duas provas. No caso, são os filhos que colocam a mão na massa.  Ao final dos desafios, Paola e Diamante provam os pratos e definem os eliminados. A cada domingo, apenas uma dupla sai como grande campeã.

“Todo mundo já passou por isso, de fazer uma receita apenas com o que tinha na geladeira. E o programa resgata um pouco disso, dessa rotina das casas brasileiras”, adianta Leandro Hassum, que assumirá a função de apresentador, enquanto dará pitacos humorados durante a competição. No cenário, geladeiras abastecidas, uma feira com ingredientes essenciais e utensílios básicos na bancada.


Histórias de família
Durante a disputa, as mães podem orientar, mas se resolverem partir para a ação, o cronômetro do competidor duplica de velocidade, comprometendo o tempo final. Uma das provas se chama “Memória Afetiva”. É o momento em que a equipe do programa vai até os lares de brasileiros em busca de receitas de família, aquelas que são passadas de geração em geração. Famílias anônimas contam suas histórias e revelam os segredos desses pratos.

Na apresentação do programa para a imprensa, ainda no começo de janeiro, cada integrante envolvido destacou seus pratos afetivos. “Tenho todas as receitas da minha avó italiana. Lembro da bandeja enorme com ravióli e ragu”, disse Paola, seguida por João Diamante. “Domingo era de lasanha. Sinônimo de luxo. A gente juntava o dinheiro do mês e fazia essa lasanha. Era uma briga. Um pedaço para cada”, relembrou o chef. Já Leandro Hassum destacou o “cozido que minha avó fazia. A aparência nao era linda, mas tinha legumes inteiros,  carnes e o panelão todo para comer com arroz”, fechou.

O papel do crítico
Os jurados do “Minha mãe cozinha melhor que a sua” levantam a bandeira de que “o programa é muito divertido e o fato de não avaliar pessoas que não querem ser chefs profissionais o torna mais leve”, resumiu Paola. Ela, que é conhecida por opiniões extremamente sinceras, exercia na TV o papel clássico do crítico gastronômico. “Quando alguém cozinha com carinho, eu sou zero olhar para os defeitos. A não ser a existência de ingrediente estragado. Minha filha me ensinou a não ser tão exigente assim. Muito por um dia em que observei algo e ela me disse: ‘você me faz perder a alegria de cozinhar’. Aí eu mudei”, pontuou.

Para João Diamante, a observação fica em torno do sabor. Seu jeito de analisar, inclusive, tem muito a ver com sua bagagem de vida. Baiano e criado no Complexo do Andaraí, no Rio de Janeiro, ele trabalhou na França com Alain Ducasse. “E eu não caí aqui do nada, me preparei para esse momento. Não tenho como fugir da minha história de vida, ela foi dura comigo, mas não preciso ser duro de volta. É um momento muito importante não só para mim, mas para as pessoas que vêm de onde eu venho”, contou.

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