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Sanduíche

Comemore o Dia Mundial do Hambúrguer, neste domingo (28); confira dicas

Sanduíche tem origem incerta, mas se espalhou pelo mundo e, hoje, é um dos lanches mais populares

Brooklyn Burger aposta em sandubas robustos para atrair o públicoBrooklyn Burger aposta em sandubas robustos para atrair o público - Foto: Hugo Elihimas/Divulgação

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Um bolo redondo de carne bovina moída, achatada formando um disco, entre duas fatias de pão redondo. Basicamente, o hambúrguer é isso.

Mas dessa descrição simplista aos dias atuais, houve um salto gigante com o acréscimo de ingredientes, molhos, embutidos. É o sanduíche mais popular do mundo.

Não se sabe ao certo como ele surgiu, apesar de haver várias teorias e reivindicações de sua criação, mas a maioria não se sustenta.

A teoria mais plausível é a que aponta o 4º Conde de Sandwich, John Montagu, como o criador do sanduíche. Isso teria ocorrido na Inglaterra do século XVIII. 

Teorias à parte, o que vale mesmo é dar uma boa mordida para não deixar passar o Dia Mundial do Hambúrguer, neste domingo (28), que deve impulsionar as vendas mundo afora. E não somente da versão tradicional bovina.

A criatividade, os regionalismos e a necessidade de adaptação ao gosto do consumidor têm redefinido o sanduba. 

É possível abocanhar búrguer vegano; ou feito com peixe; ou mesmo porco. A gramatura é outro ponto importante: espesso, com 200g e 250g, ou mais fininho, como o smash, com 100g ou 150g de carne.

Ao gosto do freguês. O preparo também é democrático - na grelha, na chapa, apenas selado ou mesmo esmagado. O hambúrguer é, essencialmente, um prato sem restrições. 

Em vez de proteína animal, feijão fradinho, berinjela defumada e grão-de-bico no Mosh Vegan. Foto: Divulgação

Carne não entra
Quando o assunto é hambúrguer inclusivo, o Mosh Vegan sai na frente. Especializada em hambúrguer vegano, a lanchonete de Marcelo Alcântara explora os blends em substituição da carne animal para fugir do lugar comum: seus discos podem ser de feijão preto, lentilha, grão-de-bico com especiarias, tomate seco e feijão fradinho, e berinjela defumada com feijão. Marcelo usa farinha de mandioca para dar a liga, óleos vegetais para fritura e chapa, nada de origem animal entra aqui. Dica: búrguer de tomate seco e feijão fradinho, shitake refogado, molho de mostarda Dijon com óleo de gergelim tostado, creme de castanha de caju e folhas em pão bola. A Mosh fica nas Graças
Instagram: @mosh.vegan (presencial e delivery)

Carne fresca e a possibilidade de escolher a composção do burger: na Mafalda é assim. Foto: Isabelle Sales/Divulgação

A hamburgueria do Poço
No Poço da Panela, uma casinha fofa faz um dos hambúrgueres mais bacanas do Recife. A Mafalda, de Carolina Gonçalves e Barbara de Freitas, era um food truck mas, naturalmente, com o boca a boca, se estabeleceu em um ponto fixo. A dupla não para de estudar o produto e garante carne fresca, suculenta e grelhada na hora do pedido. Por lá, o cliente escolhe em uma tabelinha os complementos que irão compor o sanduíche
Instagram: @mafaldahamburgueria (presencial e delivery)

Na Broiler Burger, pães do sanduíche não são congelados. Foto: Divulgação


Hambúrguer caprichado
Tavinho Tenório é o responsável pelos hambúrgueres da Broiler Burger e ele destaca vários diferenciais do seu produto, perceptíveis no paladar: não usa pão congelado; sela o pão na chapa antes da montagem do sanduíche para não umedecer o pão; as maioneses são feitas na casa. Tanto o ponto da carne quanto o tipo de pão podem ser escolhidos pelo cliente
Instagram: @broilerburger (presencial e delivery)

De peixe e porco
Atum, salmão e porco. Sim, ainda estamos falando de hambúrguer, e dos bons. Na lanchonete Tokyo`s, o sanduíche ganhou variações inéditas no Recife. Há criações com atum tipo exportação, salmão fresco e porco. O primeiro fish burger da casa foi o Big Tuna, que como todos os hambúrgueres da casa, não têm gordura acrescida - todos levam somente a proteína pura, no máximo, são temperados. No caso do BT, o tempero consiste em cebola tostada e caramelizada, e é preparado à moda milanesa japonesa, maionese de curry, shitake no teriyaki e alface em tiras. Um brioche de batata-doce foi criado especialmente para compor o sanduba. Outra criação deliciosa leva disco de carne suína, um filé mignon de porco, - o Katsu pan. Leva o mesmo brioche, mais molho tártaro, acelga e alface laminados e maionese de ponzu
Instagram: @tokyosrecife (presencial e delivery)

Experiente
Com três unidades no Recife e RMR, a Brooklyn Burger, de Xandão Friedrich, é uma referência quando o assunto é hambúrguer bom. Experiente, Xandão desfaz o mito de que carne de segunda não rende bom hambúrguer. Fraldinha, acém, peito e coxão duro são ricos em sabor e suculência, garante.

No blend da Brooklyn, grelhado no char broiler (tipo de grelha a gás), é acrescido percentual maior de gordura para evitar perda de líquido. Para compor um bom blend, o primeiro ponto a ser levado em conta é que, para fazer um bom hambúrguer não existe “carne de segunda”.

Por exemplo, na Brooklyn Burger já foram usados fraldinha, acém, peito, coxão duro - cortes pouco valorizados pelos brasileiros, mas muito ricos em sabor, textura e suculência. "Também adicionamos gordura da raça angus para compor o nosso blend", revela Xandão. Os sanduíches da rede são robustos, altos, com combinações criativas
Instagram: @brooklynburger

 

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