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Saúde

Como será a alimentação ao longo de 2021?

Nutricionistas resumem as principais preocupações alimentares para os próximos meses

Buscar a procedência dos alimentos será algo comum na rotina das pessoasBuscar a procedência dos alimentos será algo comum na rotina das pessoas - Foto: Ed Machado

O ano de 2020 foi desafiador. Por conta das dificuldades e mudanças provocadas em tão pouco tempo, os hábitos diários mudaram drasticamente. Com isso, as prioridades também se modificaram e, para muitos, o foco agora é a saúde e o bem-estar. Nesse contexto, a boa alimentação é fundamental, capaz de desenhar um norte do que comeremos e agiremos nos próximos meses deste ano. 

De um modo geral, acredita-se que em 2021 as escolhas alimentares serão voltadas para uma nutrição que se alinha com as necessidades individuais, e principalmente escolhas que se engajam com valores como sustentabilidade, equidade e economia. Segundo a nutricionista Helen Lima, o consumidor passará a procurar mais informação sobre o que compra. “E isso colabora muito com a tendência dentro dos órgãos fiscalizadores. A Anvisa, por exemplo, está lançando diversas legislações para até 2022, como sinalizações no produto com grande quantidade de gordura e sódio”, acrescenta. 



Na lista dos itens mais procurados, os vegetais verdes escuros seguem no topo por ajudarem na questão da imunidade. Assim como as frutas cítricas. Razão para veganos, vegetarianos e adeptos do Plant Based - dieta rica em vegetais - ganharem espaço. “Isso acompanha uma demanda menor de consumo de alimentos poluentes, como as carnes e os lácteos”, pontua Helen Lima, reforçando ainda que, esse produto, tende a ser aproveitado por completo, a fim de evitar desperdício.

Outra aposta é no serviço de delivery fit. “Quem segue trabalhando em casa, busca algo mais individualizado e isso está relacionado com a nutrigenômica, em que exames bioquímicos dizem o que você precisa consumir de maneira individual”, completa a especialista.

Novo comportamento
Para a nutricionista Adriana Stavro, nesse novo contexto muitos perceberão que as dietas restritivas, tão comuns e comentadas nas redes sociais, não atendem mais ao seu bem-estar físico ou emocional. Para se ter uma ideia, dados da International Food Information Council Federation mostrou que 39% dos americanos estão mais interessados em uma alimentação consciente ou intuitiva, práticas que enfatizam ouvir o seu corpo e suas necessidades ao determinar o que, quanto e quando comer. Insumos que aumentam a imunidade continuarão com um papel significativo neste ano.

Outro fator de transformação da relação das pessoas com os alimentos, é a crise climática. “Mais do que nunca, as preocupações ambientais estão pesando mais nas mentes de todos, pois vemos que a cada ano nos aproximamos de um ponto de inflexão, em que se continuarmos no caminho em que estamos, este mundo pode se tornar mais difícil para todas as espécies. Dados mostram que seis em cada dez consumidores estão mais interessados em saber sobre a origem dos alimentos”, destaca Stavro.

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