Dia do Pão Francês: confira curiosidades sobre o alimento tradicional entre os brasileiros
Apesar do nome, pão celebrado nesta quinta-feira (21) foi criado no Brasil
De tão presente nas mesas de café da manhã dos brasileiros, ele ganhou uma data só sua. Nesta quinta-feira (21), o Dia do Pão Francês celebra a receita que pode até mudar de nome, de acordo com a região, mas não perde o seu favoritismo.
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), o Brasil consome anualmente cerca de 2,3 milhões de toneladas de pão francês. Com isso, o alimento representa 34,39% dos produtos panificados vendidos no País.
Apesar do nome, o pão francês é brasileiríssimo. Acredita-se que a receita nasceu mesmo por aqui, no século 20, inspirada na culinária européia. Há quem diga que os brasileiros abastados da época, ao retornarem de suas viagens à França, pediam aos padeiros daqui que replicassem os pães de miolo branco experimentados por lá. Após várias adaptações, nasceu o pão que consumimos hoje.
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“Como a França possui uma tradição de qualidade nesse aspecto e conta com uma base forte no que cerne as técnicas culinárias, esse pode ter sido um dos motivos para essa contribuição do nome "francês" ao nosso pãozinho”, explica Rô Gonzaga, professora de gastronomia.
Uma iguaria antes restrita à elite, o pão francês se popularizou com o passar do tempo e se espalhou pelo Brasil. Em alguns estados, ele é chamado de formas diferentes. Na Bahia e no Rio Grande do Sul é conhecido como cacetinho; no Ceará, carioquinha; na Paraíba, pão aguado; no Pará, careca; em Sergipe, pão Jacó; em Minas Gerais, pão de sal; e no interior de São Paulo, filão.
Embora a receita do pão francês possa apresentar algumas variações, os ingredientes utilizados são praticamente os mesmos: farinha de trigo, água, sal e fermento biológico. Para tornar o resultado mais saudável, também é possível optar pela fermentação natural ou trocar a farinha branca pela integral.