Vinhos

Mostra Zahil promove apresentação de vinhos de sete países, no Recife

Evento reuniu 100 rótulos de 25 vinícolas para degustações; masterclass detalhou sobre os vinhos produzidos pela bodega espanhola Rioja Alta

Mostra Zahil - Edição Recife foi realizada pela primeira vez na capital pernambucana, nesta quarta (28)Mostra Zahil - Edição Recife foi realizada pela primeira vez na capital pernambucana, nesta quarta (28) - Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco

A capital pernambucana sediou, pela primeira vez, a Mostra Zahil – Edição Recife". O evento, realizado na noite desta quarta-feira (28), em hotel no bairro de Boa Viagem, é promovida pela Zahil Importadora, que importa e distribui nacionalmente vinhos de mais de 70 produtores de 15 países, desde 1986.

A Zahil está presente em quatro mil pontos de venda e nas cartas de mais de dois mil restaurantes brasileiros. Nesta edição de sua mostra, estiveram reunidos mais de 25 vinícolas de sete países para degustações e uma masterclass apresentou a produção de os vinhos produzidos pela vinícola espanhola Rioja Alta. 

Origem da Zahil
Ao longo os 38 anos de sua trajetória, a Zahil, criada pelos irmãos Antoine e Serge, se consolidou como uma referência na importação e distribuição exclusiva de mais de 400 rótulos, muitos deles premiados, provenientes de 70 produtores de 14 países.

Os irmãos, de origem libanesa, fundaram a Zahil. “No Líbano se tem a cultura francesa, que já nos leva para o vinho automaticamente. A gente chegou aqui no Brasil e no início começamos no ramo de alimentos e chegou uma hora que decidimos trabalhar só com vinhos. Foi uma reviravolta dentro da empresa, uma mudança drástica mas que está dando frutos maravilhosos”, conta Serge Zehil, um dos sócios fundadores da empresa, ao lado do irmão Antoine Zahil.

Os irmãos Serge e Antoine, sócios fundadores da Zahil.Os irmãos Serge Zehil e Antoine Zahil, sócios fundadores da empresa

A curiosidade é que apesar de serem irmãos, Serge e Antoine possuem sobrenomes diferentes. O motivo foi um erro no cartório, que colocou uma letra “a” no lugar do “e” do sobrenome de Antoine. O novo nome foi usado, assim, para batizar a empresa.

“A Zahil reconhece o Nordeste como um grande polo gastronômico. O público daqui é exigente e gosta de alta gastronomia e de ter prazer na hora de degustar um vinho e ter uma refeição e é interessado em aprender mais e conhecer as novidades”, comenta Rodrigo Volponi, diretor de marketing da empresa.

Degustação internacional
Durante o evento, foi oferecida a degustação de mais de 100 rótulos de vinhos, acompanhados por uma estação integrada de queijos, patês, charcutaria e pães artesanais. 

Na Mostra Zahil, os convidados tiveram a oportunidade de conhecer e provar vinhos selecionados como o “Castas Escondidas” e “Quinta da Leda da Casa Ferreirinha”, os alentejanos “Revelado” e “Parcelas da Herdade do Peso”, os varietais argentinos da Rutini Wines, além de outros rótulos e lançamentos exclusivos. 

Masterclass
Paralelamente ao salão principal de degustação, em sala separada, foi oferecida uma masterclass exclusiva da vinícola espanhola La Rioja Alta, ministrada pelo diretor técnico da Zahil, Bernardo Pinto, formador oficial da Região de Rioja. 

 “Hoje recebemos um grupo de apaixonados por vinho durante a Mostra Zahil - Edição Recife para provar alguns dos maiores clássicos da Espanha. São vinhos produzidos pelo grupo La Rioja Alta S.A., uma vinícola que nasceu na Rioja mas se espalhou com outros projetos fora de lá. Vamos provar grandes clássicos como Viña Alverdi e Viña Aldanza, que são belíssimos vinhos da Rioja”, detalha Bernardo.
 

O diretor técnico da Zahil, Bernardo Pinto, formador oficial da Região de Rioja. O diretor técnico da Zahil, Bernardo Pinto, formador oficial da Região de Rioja, apresentou uma masterclass

Destaques da Zahil
Com cerca de 400 rótulos em seu portfólio, a Zahil destaca um vinho que é orgânico, desde o cultivo até a vinificação, o Lupi Reali - Montepulciano, da Itália. Na vinícola Passione Natura, as uvas são cultivadas por pequenos fazendeiros localizados no parque florestal do Abruzzo. 

Já o destaque para o branco apresentado é o francês Domaine La Haute Févrie, também ideal para os adeptos do cultivo orgânico. A vinícola não utiliza químicos industriais no cultivo de suas videiras e todos os vinhos provêm de plantas bem estabelecidas, sendo as mais novas com média de 35 anos.

O que é vinho orgânico?
Para receber a certificação de que é orgânico, o vinho precisa ser produzido sem o uso de agrotóxicos ou outros defensivos agrícolas, como pesticidas, fungicidas e fertilizantes. O processo de produção do vinho também deve seguir regras rígidas de sustentabilidade e não pode envolver aditivos químicos em nenhuma etapa. 

 

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