Peixe: Seis fatores que podem te fazer incluir mais o pescado na alimentação
Alimento traz benefícios à saúde para adultos e crianças
O peixe é um alimento rico em proteínas de alto valor biológico e minerais, como cálcio, zinco, magnésio e ferro, além de algumas espécies serem fonte de gordura boa, como o ômega 3. O pescado é um alimento altamente nutritivo e traz como mais uma vantagem a preparação rápida, em poucos minutos, trazendo praticidade para o dia a dia das famílias.
Aqui vão seis dúvidas frequentes sobre o consumo de pescado que vão te fazer incluir mais peixes na alimentação. Confira!
Quais as melhores espécies para consumir?
No Brasil é possível encontrar uma rica diversidade de espécies de pescado, ou seja, de peixes, crustáceos (camarões e caranguejos), moluscos (ostras, mexilhões, polvo e lula), répteis (rã e jacaré), além de algas.
Os consumidores podem variar a preparação utilizando pescados magros, como pescada, linguado, merluza ou bacalhau, e gordos, como sardinha, salmão, atum e cavalinha. O sabor de cada espécie sofre influências do conteúdo de gordura, sendo, em geral, os peixes gordos considerados por alguns consumidores como os mais saborosos, enquanto os magros apresentam sabor suave e agradam paladares mais requintados.
Os benefícios à saúde são reais?
Há muitos dados científicos sobre os benefícios que o consumo de pescado e algas trazem a saúde, como redução do risco de morte por doença coronária e derrame, diminuição do risco de diabetes, aumento do período de gestação e melhora do desenvolvimento cognitivo e do desenvolvimento neural infantil - quando consumido antes e durante a gestação - e redução do risco de câncer de tiroide em mulheres.
Leia também
• 5ª Pernambuco Restaurant Week começa sexta em formato híbrido
• Avaliação Nacional de Vinhos: Confirmada primazia da ‘Safra das Safras
• Boa alimentação pode ajudar a prevenir o câncer de próstata
O pescado é um alimento do futuro?
O pescado representa um alimento importante para o futuro em termos de nutrição, segurança alimentar e sustentabilidade e é a terceira proteína mais consumida pela humanidade depois de cereais e leite. Uma alimentação rica e segura na infância estimula uma alimentação saudável na vida adulta. Assim sendo, a criança que cresce comendo peixe, provavelmente será um consumidor saudável quando adulto.
Não gosto do cheiro... o que fazer?
O cheiro de peixe pode ser desagradável para muitas pessoas e é um indicador de como está o frescor do pescado, sendo uma característica importante para ser observada na compra do produto. Peixes frescos e com qualidade apresentam cheiro e sabor suaves, sendo os odores ruins sinais de deterioração. Escolha locais de compra que demonstrem e garantam a procedência e os cuidados higiênicos e sanitários necessários e recomendados pelas autoridades sanitárias.
Como o peixe e os frutos do mar estragam mais rápido do que outras carnes, organize-se quanto a quantidade comprada e sua conservação refrigerada até o momento do preparo. Na dúvida congele pequenas porções a serem consumidas de cada vez, descongele-as sob refrigeração e evite o recongelamento.
Como fazer com a presença de espinhas?
Algumas espécies de peixe possuem pequenos ossos ou espinhas intramusculares, o que pode causar acidente na hora do consumo. A sugestão é atenção para a retirada desses espinhos antes do consumo ou o preparo de peixes sem esses organismos, como cação, pirarucu, pintado, tambaqui e bagre, principalmente, quando se for servir pratos à base de pescado para as crianças. Outra opção é a compra de filé ou de carne mecanicamente separada que apresentam menores chances de terem espinhas.
Peixe pode ser consumido por crianças?
Sim, pode. Os especialistas em saúde recomendam incluir o pescado de duas a três vezes por semana para adultos, com porções de 100 a 120g, e de uma a duas vezes por semana para as crianças com porções de 30g a mais, conforme a idade. O Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, recomenda a partir do sexto mês, pode-se fazer a introdução do peixe na dieta dos bebês.
As crianças podem ser mais receptivas ao pescado se a escolha começar por espécies com sabor mais suave como a pescada, a tilápia ou o linguado. Para conquistar o paladar infantil busque novas formas de preparo e inove nas receitas.
Para o preparo de iscas ou pedaços de peixes empanados em casa é sugerido que comece temperando o peixe com sal e limão, mergulhe as tiras no ovo batido e cubra com farinha de rosca caseira, regue com azeite, leve ao forno e sirva com um delicioso molho de iogurte ou mostarda com mel. O preparo ao forno de filés com azeite, tomates, cebolas e batatas em rodelas e ervas frescas, pode ser uma ótima alternativa a fritura! Outro ponto interessante é a praticidade dos enlatados no preparo de saladas de batata, patês e molhos para massas.
Muitas crianças têm acompanhado o aumento de consumo de peixes crus, o qual pode acontecer com os cuidados relacionados a manipulação e conservação adequados antes do preparo para que não haja risco de contaminação microbiológica.