GASTRONOMIA

Confira aqui a lista de lanches deliciosos para acompanhar o Carnaval

Tapioca, espetinho e cachorro-quente estão entre as opções mais populares

Cachorro-quente é opção de todos os anosCachorro-quente é opção de todos os anos - Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

De tanto sobe e desce ladeira, o folião que não se alimenta faz valer o “me segura senão eu caio” entoado no Carnaval. Da comida que dá sustança ao petisco de matar a fome, uma infinidade de opções gastrôs que são cartão de visita para qualquer turista. Tá calor? Então vale um drinque gelado! Precisa ser rápido? Então desce um sanduíche ou espetinho assado na hora. Ficou até anoitecer? É hora da fartura de uma macaxeira com charque
 

Nessas produções há referên­cias nítidas das comidas tradicionais de mercado público. Assim, elas podem ser encontradas o ano inteiro, em meio à rotina e ao imaginá­rio do visitante que chega para o Carnaval. A diferença no mês de fevereiro é que passam a atender três necessidades básicas do folião: praticidade, sabor e reposição calórica. 

Para sair do comum
Em Olinda, algumas opções prometem incrementar o roteiro clássico e sair do comum. Um deles leva o nome de Gintrão, cujo carrinho de placa amarela percorre os quatro cantos do Sítio Histórico, comercializando uma gin tônica engarrafada em recipiente lacrado de plástico. Meio litro do produto custa R$ 25 e reúne ingredientes selecionados no meio da festa, a exemplo de limão galego orgânico, alecrim, zimbro, canela e xarope de gengibre. “Além de estar em alta, tem seus benefícios. O gin não dá aquela sensação de empachamento e dá menos vontade de ir ao banheiro, por exemplo”, resume a idealizadora Natália Oliveira, com sua expertise de bartender.

Ainda no quesito etílico, a Gigante Caipirinha reúne a combinação de limão e cachaça na quantidade de 1 litro, por R$ 10, que é servido em copo gigante transparente. A marca promete circular em festas de Carnaval, mas também em ponto fixo, na Ladeira da Misericórdia. 

Já na rua do Amparo, 301, o Sabor da Ladeira é um ponto fora da curva no meio da multidão. Isso porque oferece sanduíche em sabores nada convencionais. Para se ter uma ideia, o “marujinho” tem pão italiano, filé de camarão, molho do chef e cream cheese maçaricado com queijo do reino, gorgonzola ou provolone. Sai por R$ 36. A lista ainda inclui opção vegetariana, tradicional e o chamado “no precinho”, com filé de frango e acompanhamentos por R$ 18.

Tradição por todos os lados
No Alto da Sé, as tapioqueiras garantem a combinação clássica com a goma de mandioca recheada com coco e queijo ou turbinada com frango e outros complementos. Para além do Sítio Histórico, o arrumadinho está por todos os lados Segundo o chef e professor de gastronomia Alcindo Queiroz, ele deve ser feito com feijão verde, cujo sabor é dado pelo cozimento no. Isso inclui água, coentro, pimen­ta-do-reino, sal e azeite. A manteiga de garrafa dá o toque final.

Por falar em manteiga, esse é o ingrediente básico de outros campeões de venda no Carnaval. Na lista, a macaxeira molinha guarnecida de charque ou de carne de sol, servida em pratinhos de plástico, que facilitam a vida de qualquer folião. Outro que costuma receber boas doses da manteiga engarrafada é o espetinho de carne ou de frango assado na hora para o cliente ver. Esses, assim como o cachorro-quente e os caldinhos de feijão e dobradinha, podem ser vistos aos montes nas barraquinhas e praças de alimentação do Carnaval.

Dicas de segurança alimentar
-Observe o local: tudo começa pela estrutura onde acontece o manuseio do alimento
-Fique atento: pequenos comerciantes não podem cozinhar em local aberto
-Note a temperatura dos alimentos: O espetinho e a macaxeira com charque não devem estar frios. A regra também vale para a salsicha do cachorro-quente
- Veja o rótulo: em caso de dúvida na validade de algum produto? Peça para ver o rótulo dele. Os ambulantes não podem descartar as embalagens com rótulos
-Perceba os detalhes: cheiro, aparência ou sabor estranho do alimento
-Gelo escama não deve ser consumido

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