Saiba como a boa alimentação pode evitar o famoso efeito sanfona
Especialistas orientam como evitar o "vai e vem da balança", a partir de uma dieta coerente e equilibrada
Leia também
• Confira dicas para ter uma horta em casa
• Conheça alimentos que ajudam a prevenir a osteoporose
• American Cookies: Festival de doce de leite segue até abril
Na busca pelo emagrecimento rápido, muitas pessoas aderem uma alimentação altamente restrita, deixando de consumir nutrientes necessários para a saúde do corpo. Por isso, ao perderem peso é comum que esse tipo de 'dieta', geralmente feita por conta própria, não seja sustentada, causando assim, o temido efeito sanfona.
Engorda e emagrece
Também conhecido como efeito rebote ou ioiô, o termo refere-se à perda de peso seguida de reganho por várias vezes. Isso acontece por alguns motivos, entre eles está a forma de o organismo trabalhar, favorecido por condições fisiológicas já que o corpo quer "repor" suas reservas energéticas perdidas para um possível período de restrição.
''Conforme emagrecemos, nosso corpo 'luta contra' isso e tenta preservar seu estoque de gordura, pois ele é vital para os momentos de escassez de alimentos. Assim, ocorrem diversas alterações no organismo que direcionam ao reganho de peso. As mais importantes são o aumento da fome, a redução do gasto de energia e o aumento da eficiência metabólica', explica o especialista em emagrecimento, Diego Pascaretta.
Riscos à saúde
Além desse tipo de regime não ser uma alternativa aconselhável, ele pode afetar o organismo trazendo consequências sérias, segundo a médica nutróloga Mirella Mattos. "Uma dieta restritiva não irá suprir as necessidades básicas do organismo, podendo, inclusive, fazer com que ele perca massa muscular e tenha mais dificuldade de perder gordura, ainda pode favorecer outros sintomas, como fraqueza excessiva, queda de cabelo, tontura, dificuldade de concentração, entre outros. Também é muito comum levar a transtornos alimentares, como a compulsão, pois, uma vez que conseguem perder peso num determinado tempo, quando voltam a se alimentar normalmente sentem a necessidade de comer tudo o que antes eram privadas'', ressalta.
Mattos também fala sobre outras opções, que não devem ser seguidas por conta própria. ''Em relação a medicamentos para emagrecer, somente médicos estão aptos a prescrevê-los sob acompanhamento do paciente e quando for necessário, no caso de pacientes obesos ou com sobrepeso e comorbidades associadas'', destaca. A também nutróloga Carla Dantas corrobora e cita outros riscos. "Estudos mostram maior risco de diabetes, hipertensão e dislipidemia (síndrome metabólica) e mortalidade precoce nesses indivíduos'', diz a especialista.
Não existe mágica
Ainda de acordo com Carla Dantas, para fugir desse efeito é necessário ajuda de um profissional da área, que vai examinar cada pessoa, de acordo com suas necessidades. "O melhor método para emagrecer não existe. O que funciona para um pode não funcionar para o outro. Somos geneticamente e metabolicamente diversos. Para evitá-lo, é necessário montar uma estratégia de emagrecimento respeitando a individualidade como condição clínica, idade, estado emocional e social, predisposições genéticas, etc. O ideal é um acompanhamento multidisciplinar que oriente as mudanças de hábitos de vida como um todo'', conclui.
Serviço
Carla Dantas
Consultório: Riomar trade center - Torre 3 - Sala 205 (Clinica Inttegra)
Instagram:@dracarladantas
Mirella Mattos
Consultório : Avenida Domingos Ferreira 801 Empresarial Artesina Fiori, sala 808 - Pina Instagram:@dra.mirellamattos
Diego Pascaretta
Consultório : Av. Conselheiro Aguiar, 1748 - Boa Viagem, Recife
Instagram : @drdiegopascaretta
Veja também
50 Best: Ranking vai revelar os 50 melhores restaurantes da América Latina, no Rio de Janeiro
