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Cerveja

Um brinde! 6 de agosto é o Dia Internacional da Cerveja

A primeira sexta-feira do mês de agosto é dedicada, inteiramente, à bebida

A primeira sexta-feira do mês de agosto celebra-se o Dia Internacional da CervejaA primeira sexta-feira do mês de agosto celebra-se o Dia Internacional da Cerveja - Foto: Divulgação

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A chegada dos finais de semana já são celebrados por muitos motivos: o necessário descanso, ver seu time jogar, almoçar com a família e, para muitos ainda, é o momento de bebericar para relaxar. Entre as bebidas alcoólicas, a garnde vedete, não somente no Brasil, mais também ao redor do mundo, é a cerveja. Que tal juntar os dias de folga com uma comemoração à altura? O que muita gente ainda não sabe é que toda primeira sexta-feira do mês de agosto, a breja é comemorada mundialmente.  

Como surgiu a data

O Dia Internacional da Cerveja foi criado em 2007, na Califórnia (EUA), por quatro amigos, para celebrar a bebida e os estabelecimentos que a fornecem. Seu surgimento teve três motivações: reunir-se com os parceiros para saboreá-la, celebrar os responsáveis por fabricá-la e servi-la, e comemorar os tipos de cerveja de todas as nações.

Com o passar do tempo, a data serve ainda como estímulo para explorar as novas possibilidades da produção cervejeira, indo além da bebida lager, muito consumida pelo brasileiro.

Dia Internacional da Cerveja foi criado com o intuito de celebrarDia Internacional da Cerveja foi criado com o intuito de celebrar Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

Mercado de inovação

Foi-se o tempo em que a cerveja era apenas a ‘loirinha gelada’. Atualmente, existem mais de 100 tipos da bebida, das mais variadas características, cores e fermentações. Ao que parece, a cerveja e a inovação caminham juntas. A descoberta de novas formas de utilização dos seus ingredientes básicos é uma das áreas em que mais a pesquisa avança. Na Austrália, uma cerveja que previne a ressaca foi criada por cientistas do Instituto de Saúde Griffith com a adição de eletrólitos na fórmula.

No mercado brasileiro, novidades interessantes, como a busca de outras fontes de amido além dos maltes e cereais, a exemplo da batata-doce e da mandioca estão sendo desenvolvidas.  

“No quesito qualidade, as cervejas brasileiras vão muito bem. Temos acesso hoje à muita tecnologia, bons ingredientes e maquinários de referência. Algumas marcas nacionais estão sendo exportadas para Ásia e Europa, consolidando o comércio cervejeiro do País”, explicou a gastrônoma e sommelière de cervejas, Carolina Oda.

O que está na moda?

Novas tendências sempre surgem também no universo cervejeiro e algumas chegam para ficar, como é o caso da India Pale Ales, famosamente conhecidas como IPA. A cerveja criada pelos ingleses tem coloração dourada ou cobre, aroma e sabores de frutas, florais e herbáceos do lúpulo, amargor, teor de médio a alto e caiu no gosto dos apreciadores da bebida.

“A IPA é praticamente idolatrada. Ela domina dentre as cervejas artesanais”, apontou Oda.
Por outro lado, as Pastry Stouts ou Pastry Beers vêm gerando certa polêmica. São cervejas inspiradas na arte de confeitaria. Pasmem! Há as que imitam bolo floresta negra, bolo de rolo, bolo de laranja, cannoli, biscoito Oreo, torta de limão e tantos outros delírios açucarados. O gosto doce elevado reforça a ideia de sobremesa, podendo ser enjoativa para os paladres mais puristas.  

Cerveja "Rocambole não é Bolo de Rolo!" com adição de goiaba, lactose e baunilha Foto: Divulgação

Muitas marcas, entretanto, têm apostando no básico e criando uma categoria mais barata da bebida. “Em paralelo às inovações específicas, como cerveja doce e com uso de iguarias, uma tendência que anda prevalecendo, por hora, é a criação de linhas mais baratas. Várias cervejarias estão investindo em estilos mais simples da bebida, mais em conta, para ter volume de venda”, completou a especialista.

Consumo cresceu na pandemia

Com as restrições de funcionamento de bares e o medo de contágio do coronavírus, o consumo de cerveja “migrou” para dentro de casa e o volume total de vendas atingiu um nível que não era visto há anos.

O volume de vendas no Brasil em 2020 foi o maior desde 2014, quando houve Copa do Mundo no País. No ano passado, 13,3 bilhões de litros da bebida foram vendidos por aqui, de acordo com levantamento da Euromonitor divulgado pelo G1.

Ainda segundo estes dados, a comercialização de cerveja cresceu 5,3% em 2020. Quando o assunto é o faturamento, o salto foi ainda maior, de 9,9, já que a penetração das chamadas cervejas premium, mais caras, foi maior. 

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