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Queira ser candidato com a vontade que tinha um Brizola, diz Joaquim Francisco

Joaquim FranciscoJoaquim Francisco - Divulgação
Entrevistado desta quinta-feira (26) do Folha Política, o ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco (PSDB) defendeu que, para que um pré-candidato ocupe a cadeira na Presidência da República é preciso realmente ter vontade. O tucano citou o caso do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB), que já se reuniu com membros do partido, mas não bateu o martelo quanto a disputar ou não a corrida ao Palácio do Planalto.

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"Voce veja, Joaquim Barbosa é candidato do PSB. Mas ele disse: 'eu não convenci a mim mesmo ainda que sou candidato'. E eu disse lá no debate que eu tive que jamais eu, Joaquim Francisco, eu jamais apoio uma pessoa que não queira ser candidato. Não há possibilidade. Porque se quiser ser e disser eu quero ser, eu tô preparado, eu tenho um programa pro Brasil, ainda vai levar pancada pra burro, imagina se não quero", disse Joaquim Francisco.

Ele continuou: "Minha mãe disse que era ruim, minha mulher tá analisando com meu filho. Não, amigo, você quer? Bote uma cadeira cheia de prego aqui e mande ele sentar. Tem anestesia? Não, é sem anestesia. Você vai sentar porque você vai pegar pesado. Então, queira, queira com aquela vontade que tinha um Brizola quando queria ser candidato, que tinha um Getúlio Vargas, que tinha um Juscelino".

O ex-governador, avaliou, ainda que o cenário local, se contamina pelo cenário nacional. Questionado se Marília Arraes (PT) poderia ser colocada nesta lista, Joaquim Francisco afirmou que não conhecia a sua vontade. "Mas se tiver a vontade, nesse aspecto, ela tá certa. Tô com vontade de ser, quero servir a Pernambuco. Bom essa complicação nacional atinge a complicação local", disse.

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