Sidney Rocha assume presidência do Conselho Editorial da Cepe

Junto com um colegiado de profissionais, ele irá garantir a qualidade dos produtos da Companhia Editora de Pernambuco e selecionar as obras que virão a ser lançadas

Sidney Rocha é o novo presidente do Conselho Editorial da Cepe - Anny Stone/Divulgação

O escritor e editor Sidney Rocha tornou-se o novo presidente do Conselho Editorial da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Ele passa a comandar o colegiado responsável pela seleção das obras que serão lançadas pela editora, garantindo também a qualidade dos produtos editoriais da Cepe.

Junto com Sidney, integram a equipe duas novas integrantes, a escritora Maria Alice Amorim e a professora de Letras da UFPE Brenda Carlos de Andrade. Além dos três, também são membros do Conselho o jornalista Marcelo Pereira e o superintendente de Produção Editorial da Cepe, Luiz Arraes.

Leia também:
Cepe divulga balanço e anuncia lançamentos para 2020
Sidney Rocha fala sobre literatura e a homenagem que receberá na Bienal do Livro
Revista Hexágono destaca vozes femininas da literatura pernambucana

Sidney já fazia parte do Conselho há cerca de um ano. Cearense radicado em Pernambuco, ele é vencedor de vários prêmios, como o Osman Lins (1985) e o Jabuti (2012), tendo também larga experiência, atuando como editor há 30 anos.

O novo presidente do Conselho Editorial defende a necessidade de incentivar a pluralidade e a diversidade do pensamento, estimulando o debate cultural não apenas sob uma perspectiva local, mas nacional. "O Conselho é consultivo, mas também deliberativo, e atua na política editorial da casa. Sempre priorizando as questões de qualidade literária, de conteúdo, de interesse público", explica.
"Fico feliz em tentar garantir ânimo novo para o mundo editorial de Pernambuco, a partir de minha experiência. Quero contribuir com a democratização do conhecimento e da informação e em defesa das liberdades individuais, para que a gente possa discutir esse momento tão obscurantista pelo qual o Brasil está passando através dos livros", finaliza Sidney, para quem "as editoras são parte da resistência quando se passa a perseguir autores e autoras, vivos ou mortos".